terça-feira, 23 de novembro de 2010

Entrevista de Adama Ouane ao Público sobre a Iniciativa Novas Oportunidades

A vinda do Director do Instituto para a Aprendizagem ao Longo da Vida da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a Lisboa, entre 20 e 23 de Outubro, para participar nos trabalhos promovidos pela ANQ e pela UCP, no âmbito da avaliação externa do eixo adultos da Iniciativa Novas Oportunidades conduziu a uma entrevista publicada pelo jornal Público a 18 de Novembro.


Adama Ouane explica as potencialidades dos programas de formação de adultos, sublinha a importância do programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV), alguns constrangimentos ao seu desenvolvimento e aplicação e destaca a importância da Iniciativa Novas Oportunidades.

Segundo Bárbara Wong, jornalista do Público que o entrevistou, Adama Ouane "diz que a Iniciativa Novas Oportunidades é um exemplo. E que tem falado do caso português em diversos congressos, pelo mundo fora (...)".

Na entrevista pode ler-se que na generalidade a educação ao longo da vida é uma necessidade global:

"(...) Na UNESCO temos esta preocupação de divulgar a educação ao longo da vida em todo o mundo. O actual sistema educativo está quase obsoleto e é preciso inovar e desenhar um novo que pode ser diferente em cada uma das sociedades. No entanto, todas reconhecem que é necessário e que é preciso estar sempre a aprender. Há ditados, em diferentes países,como “aprender até morrer”, “aprender do berço até à cova”...Então por que é que as instituições o ignoram? É preciso reconfigurar o actual sistema na perspectiva da aprendizagem ao longo da vida e de certificar diferentes tipos de conhecimento (...)."

Uma necessidade permanente de todos os cidadãos:

"(...) Aprende-se através da educação formal e informal. É aprender para a vida e para o trabalho. Um bom trabalho é muito importante e requer muitas qualificações e competências que se vão adquirindo ao longo da vida. O desafio está na família, nos amigos, nos novos media e tecnologias que transmitem informação, conhecimento – algum muito útil, outro que pode ser prejudicial – e as pessoas precisam de saber ser críticas, de saber interpretar. Desde a antiguidade que se insiste no espírito crítico. Isso ainda não mudou (..)."

Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.

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