quarta-feira, 25 de maio de 2011

Certificação de nível Básico, Colmeal da Torre (12 de Maio)




No dia 12 de Maio decorreu mais uma sessão de júri de certificação, na Escola Primária de Colmeal da Torre. A sessão decorreu sob a presidência da Dr.ª Rosa Macedo e contou com a presença Dr.ª Sandrina Marques, avaliadora externa, da Profissional RVC Dr.ª Olga Filipe e dos Formadores Dr.ª Anabela Costa, Dr. Nuno Ramalho e Dr. Romeu Macedo. Esteve ainda presente como convidado, o Sr. Paulo Gonçalves, Presidente da Junta de Freguesia do Colmeal da Torre.

 
Após a abertura da sessão feita pela coordenadora do Centro Novas Oportunidades, Dra. Rosa Macedo, cada candidato apresentou o seu trabalho recorrendo para tal à projecção de diapositivos em PowerPoint sobre as experiências de vida e as áreas de formação. Para além do traço comum às apresentações dando testemunho da forma empenhada e rigorosa como decorreu o processo de formação, em síntese cada candidato expôs a sua apresentação:

        A primeira candidata Ana Cristina Martins Gomes Duarte descreveu o seu percurso escolar e sublinhou as experiências e responsabilidades profissionais como costureira especializada nas Confecções Torre. Destacou a sua experiência cívica como mordoma nas festas de S. Antão em Colmeal da Torre. Foi precisamente esse o tema abordado, acerca do padroeiro da terra, tema que descreveu brilhantemente e em pormenor. Finalmente, referiu como planos de futuro a vontade de frequentar formação, como em informática (UFCD’s) para se enriquecer pessoal e profissionalmente. 

A segunda candidata Maria Amélia Salgueiro Carias Felizardo apresentou a júri a sua vivência escolar e a sua experiência em distintas funções ligadas à prestação de serviços pessoais, nomeadamente, a idosos em França, onde residiu. Da sua experiência associativa destacou a envolvência com a Associação ACTIV e esclareceu que as práticas multiculturais e de voluntariado têm sido uma mais-valia nas suas vivências. Reflectiu sobre um tema da sociedade moderna, a “Hipoterapia”, que expôs com profundidade e de modo reflexivo. Destacou-se ainda, pela forte dimensão em literatura e artes com a manifesta vertente poética na sua história de vida. Manifestou interesse em prosseguir na via de aprendizagem e, para além do plano formativo, explicitou os seus planos de futuro em outras dimensões - a nível pessoal, familiar, social e profissional.

A terceira candidata Sandra Maria Carrainho Silva Gerardo apresentou-se e relembrou as aprendizagens da sua vida, entre as quais, as aprendizagens formais em Gonçalo e Belmonte. Descreveu a sua actividade nos sectores do têxtil e da restauração, experiências interessantes, com destaque para a vivência na Suíça que considerou pessoal e profissionalmente a mais significativa. Como encarregada de educação e representante dos pais, reflectiu sobre a importância do acompanhamento dos pais aos filhos em idade escolar. Expôs pormenorizadamente como tema, um fenómeno que conhece bem, a Desertificação do Interior, com o caso da Aldeia do Seixo Amarelo. Não deixou de expressar a inadiável necessidade de prosseguir com a formação profissional, de modo a enriquecer o seu currículo, devido à actual de situação de desemprego que vivencia explanando, para além disso, múltiplos planos de futuro.

       O quarto candidato Carlos Manuel Duarte Francisco, relembrou a sua infância e percurso escolar. Do mundo do trabalho expressou as memórias vividas ao longo da sua vida, exercendo actualmente a profissão de serralheiro. Referenciou como tema e, no âmbito das suas funções profissionais, as actividades mais específicas em construção civil e obras púbicas. No plano associativo referiu a sua participação no grupo de Bombos e como mordomo da Festa de S. Antão. Manifestou interesse em prosseguir na via de aprendizagem e, para além do plano formativo explicitou os seus planos de futuro a vários níveis.

      A quinta candidata Maria de Lurdes Barbas Marques Ferreira iniciou a sua apresentação referindo o seu percurso escolar. Explanou a sua experiência profissional, desde a cestaria em Gonçalo e, após a decadência da “arte”, o exercício da actividade que exerce há mais de uma década como Auxiliar de Educação (Santa Casa da Misericórdia de Belmonte). Explicitou posteriormente com clareza, a actividade da creche e a interacção com a comunidade. Em termos de participação social referiu a experiência como mordoma da festa de Nossa Senhora da Misericórdia. Referiu por último, a vontade de se formar e dar continuidade à aprendizagem ao longo da vida. 

      A sexta candidata Patrícia Isabel Barroso Soares, apresentou e reflectiu sobre o seu percurso de vida. Em termos escolares explicitou as aprendizagens formais no Sabugal. Em termos associativos referiu a participação no Grupo Desportivo e Cultural de Rebelhos. Relatou a experiência de três anos como bombeira voluntária e a paixão e empenho que a move nessa área. Destacou as formações profissionais que têm vindo a complementar a sua actuação. Como tema livre optou explicitar o tema do cancro, pois seguiu de perto uma situação que a tocou vivamente. Dada a actual situação de desemprego sublinhou a abertura e necessidade de prosseguir com a aprendizagem continuada.

        O sétimo candidato Joaquim Jorge Droguete, relembrou as aprendizagens da sua vida em várias dimensões, com realce para as vivências de emigração e voluntariado na Suíça. Relembrou as aprendizagens profissionais na hotelaria, na restauração, incluindo a actividade por conta própria, e ainda, a experiência de vigilante florestal. Em termos associativos comentou a importância de ter sido membro da Associação Católica Portuguesa (na Suíça). No tema livre optou por explanar a história, economia e cultura da Suíça, que bem conheceu e que brilhantemente expôs. Não deixou de expressar a vontade de prosseguir com a formação e a aprendizagem ao longo da vida.

As apresentações descreveram e reflectiram, portanto, o trajecto e interesses pessoais, a experiência escolar e as razões do abandono precoce, o percurso profissional, a experiência associativa e a motivação que cada candidato para o ingresso no processo de RVC, o impacto do mesmo e os projectos futuros, nomeadamente, de prosseguimento para o nível secundário de certificação em paralelo com a formação continuada ao longo da vida.
A equipa do Centro Novas Oportunidades agraciada com excelentes apresentações pelos adultos dos gratificantes processos de reconhecimento de competências de nível básico, desenvolvidos pelo nosso Centro, deseja a todos um futuro repleto de felicidades e transmite os merecidos Parabéns!

A Profissional de RVC
Olga Marques Filipe

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